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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Fan page no Facebook

Olá, pessoal!

Agora o Bumerangue Salvador tem uma fan page no Facebook. Além de ficar informado sobre as atualizações do blog você vai poder ficar por dentro de novidades do mundo do bumerangue. Também postarei links interessantes, bumerangues com designs diferentes e pinturas para você se inspirar na hora de pintar suas criações.


Até a próxima!
Ítalo Carvalho.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Formato do bumerangue

Olá, pessoal!

Não é segredo nenhum que o formato do bumerangue influencia no seu desempenho. Aqui vou mostrar algumas características dos modelos de duas e três asas e como elas contribuem para o voo. Algumas delas podem ser aplicadas também a modelos com mais asas.

Primeiro, temos que reconhecer que a divisão entre modelos de duas asa e modelos de três asas nem sempre é clara. Nos modelos tradicionais, o cotovelo é tão aberto que não temos problemas em identificar onde começa e onde termina cada asa. Mas em modelos como o Fuzzy, a coisa complica. De fato, é possível encontrar vários modelos que seriam "estágios intermediários" da transformação de um modelo de três asas em outro de duas. Assim, fica difícil dizer se o shape da região intermediária deve ser feito como o de uma asa ou como o de um cotovelo.

[1] Dividindo uma das asas de um modelo de duas asas, é possível
criar modelos de duas asas.


Pra complicar ainda mais, existem vários tipos de cotovelo. Podemos identificar cinco modelos principais: em V, em U, platô, fechadura e o meia-asa.

[2] Os cinco tipos principais de cotovelo.


A depender do tipo de voo que se deseja, você pode fazer o shape dos cotovelos e V e de meia-asa como o de uma asa normal. Mas note que a contribuição deles para a sustentação será menor, pois provavelmente eles estarão mais próximos do CG. Quanto aos outros, eles determinarão quão rápido o bumerangue irá deitar. Quanto mais sustentação eles gerarem, mais rápido isso irá acontecer. Se você shapear a parte de fora como uma borda de ataque (ou fizer um undercut ali), o voo do bumerangue será mais alto. Se, ao contrário, você fizer uma borda de fuga, o voo será mais baixo.

A parte de dentro do cotovelo também pode ser shapeada, mas gerará efeitos inversos à parde de fora: faça um shape de borda de ataque (ou um undercut) e o voo será mais baixo; faça um shape de borda fuga e o voo será mais alto.

Nos modelos de três asas, a direção das asas vai influenciar a altura do voo (o shape também, veja como neste outro post). Elas podem ser completamente inclinadas ou ter apenas as pontas curvas. Se apontarem para a frente farão o bumerangue voar mais baixo. Já se apontarem para trás, resultarão num voo mais alto.

[3] O bumerangue da esquerda terá um voo alto, enquanto
os outros dois voarão mais baixo.


Por fim, há o formato das pontas das asas. Elas podem ser divididas em cinco tipos básicos, que pode ser combinados entre si:  retas, alargadas, afiladas, bulbosas ou curvas. Quanto mais largas forem as pontas das asas, maior será o peso delas (obviamente), aumentando a distância do voo. Isso também faz com elas tenham mais superfície para se trabalhar o shape, permitindo bordas mais largas e a utilização de recursos como concaves e pentes. Note também que as pontas podem ser arredondadas ou mais quadradas: as arredondadas geram menos arrasto e deixam o bumerangue com mais giro, além de machucarem menos se te acertarem por acidente.


[4] Os cinco tipos principais de ponta de asa.


A maneira mais fácil de aplicar o que aprendemos aqui é trabalhar com modelos que têm todas as asas do mesmo tamanho. Também é possível utilizar esses conhecimentos em modelos com asas diferentes entre si (também conhecidos como "assimétricos"), mas devemos levar em consideração que os efeitos serão influenciados por outros fatores. Por exemplo: uma asa com a ponta mais larga tenderia a fazer o bumerangue voar mais longe, mas se ela for mais curta que as outras, esse efeito será diminuído, por a distância até o CG do bumerangue será menor.


Até a próxima!
Ítalo Carvalho


Créditos das imagens:
[1]: L'Essentiel du Boomerang, por Didier Bonin & Olivier Duffez (Chiron Editeur)
[2], [3] e [4]: Performance Boomerangs, por John Cross, versão digital por David B Bjørklund.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Minibumerangue de latinha de alunínio

Olá, pessoal!

O site Manual do Mundo fez uma promoção em que mandamos as instruções de como fazer alguma experiência com uma latinha de alumínio (dessas de refrigerante, cerveja, suco e por aí vai). Minha experiência, é claro, é de como fazer um bumerangue com uma dessas latinhas. Mas em vez de apenas escrever um texto, eu resolvi fazer um vídeo com o passo a passo, assim todo mundo pode aprender (O Manual do Mundo vai fazer vídeos com as 5 melhores experiências, mas vai que eu não fico entre elas...). Esse bumerangue voa em torno de 2,5 m e não deve ser arremessado ao ar livre, e sim em locais sem vento. Vejam o vídeo abaixo e o molde da asa logo depois.






Até a próxima!
Ítalo Carvalho.